11/08/2021

Abram-se as cortinas: teatros e óperas que são verdadeiros espetáculos

Obras e Projetos

Um teatro diz muito de uma cidade, de seu povo, cultura e cada um tem a sua própria história. Do Palais Garnier em Paris ao Amazonas no Brasil e o Bolshoi em Moscou, faça um tour por alguns dos teatros e óperas mais impressionantes do mundo, seja por sua beleza ou história.

 

Sydney Opera House, SydneySydney Opera House, Sydney

(foto: divulgação)

Um dos teatros mais famosos e movimentados do mundo, a Sydney Opera House foi projetada pelo arquiteto dinamarquês Jørn Utzon e inaugurada formalmente em 1973. Uma curiosidade: está situada em um local sagrado para o povo Gadigal, habitantes milenares da região.

 

Palais Garnier, ParisPalais Garnier, Paris

(foto: divulgação)

A Ópera Garnier em Paris foi construída em 1861 e é um dos edifícios mais luxuosos da "Cidade da Luz". É famoso também por ter servido de inspiração para a história do Fantasma da Ópera. Seu interior possui um lustre de bronze e cristal que pesa oito toneladas. E seu teto uma pintura de 220 metros do artista modernista Marc Chagall.

 

Odeão de Herodes Ático, AtenasOdeão de Herodes Ático, Atenas

(foto: Berthold Werner)

Concluído em torno de 174 DC é também conhecido como o "Herodeion", está situado na encosta sul da Acrópole. Foi construído por Herodes Ático, membro de importante família ateniense, em memória de sua falecida esposa. A construção do teatro utilizou materiais nobres, como o mármore e o cedro e técnicas construtivas avançadas empregadas na cobertura, de 38 m de diâmetro, que não tinha fixação interna, algo raro mesmo nos dias de hoje. Na invasão dos hérulos de 267 o teatro se transformou em ruínas e nunca foi restaurado.

 

Teatro alla Scala , MilãoTeatro alla Scala , Milão

(foto: Eric Vandeville)

Inaugurado em 1778, é uma das casas de ópera mais famosas do mundo. A fachada neoclássica chama atenção, mas é o interior que realmente tira o fôlego. Além da beleza, o local é rico em história musical, abrigando desde a estreia de óperas de Giuseppe Verdi até a direção artística de Arturo Toscanini.

 

Teatro Amazonas, Manaus Teatro Amazonas, Manaus

(foto: Getty Images)

Tombado como Patrimônio Histórico Nacional, o Teatro Amazonas, em Manaus, foi aberto ao público em 1896 e é o principal símbolo cultural e arquitetônico do Estado. No Salão Nobre, onde aconteciam os grandes eventos sociais da época, destaca-se a pintura do teto feita por Domenico de Angelis, que foi batizada de “A glorificação das Bellas Artes da Amazônia”. Uma curiosidade: a restauração e recuperação do teatro em 1974 teve a participação da OEC.

Além do Teatro Amazonas, a OEC também teve participação no Teatro Castro Alves, considerado o maior e mais importante centro artístico de Salvador, e no Adrienne Arsht Center for the Performing Arts, em Miami, que vamos falar abaixo.

 

Adrienne Arsht Center for the Performing Arts, MiamiAdrienne Arsht Center for the Performing Arts, Miami

(foto: acervo Novonor)

Localizado em Miami, o Adrienne Arsht Center é composto de dois prédios, e um deles é o Ballet Opera House, que é considerado um teatro de última geração para óperas e balés. Uma curiosidade: o acabamento do teto, feito à mão levou um ano para ser concluído.

 

Teatro Bolshoi, MoscouTeatro Bolshoi, Moscou

(foto: divulgação)

O Teatro Bolshoi foi inaugurado em 20 de outubro de 1856 no dia da coroação do czar Alexandre II e é um símbolo da Rússia. Foi desenhado pelo arquiteto Joseph Bové (Osip Ivanovich Bové) para abrigar espetáculos de ópera e balé. Sua reforma, que durou seis anos, o coloca como um dos teatros mais tecnicamente equipados do mundo.

 

Margravial Opera House, Bayreuth Margravial Opera House, Bayreuth

(foto: Getty Images)

Uma das poucas sobreviventes casas barrocas da Europa, o Margravial Opera House foi construído entre 1745 e 1750 a pedido de Guilhermina da Prússia para o casamento de sua filha. Fica localizada em Bayreuth, cidade famosa por seu festival anual de ópera, o “Bayreuther Festspiele”, criado especialmente pelo Rei Ludwig II para o compositor alemão Richard Wagner, que se mudou para lá quando passava por dificuldade financeira.

 

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